BREAKING

Coligação apresenta ação pedindo cassação da candidatura de Erika Tank por uso da máquina pública

Campanha de Erika Tank é alvo de pedido de cassação de candidatura / Foto: Lauro Arttur/IL

Lauro Arttur

Neste sábado, a coligação "A Mudança que Limeira Quer" entrou com uma ação na Justiça Eleitoral solicitando a cassação da candidatura de Erika Tank, atual vice-prefeita de Limeira e candidata à Prefeitura, por uso irregular da máquina pública e outras condutas vedadas durante o período eleitoral. A representação também inclui o vice da chapa, Bruno Bortolan, e o atual prefeito, Mario Botion, apontando que eles teriam utilizado bens e servidores públicos para promover a campanha de Erika.

De acordo com a denúncia, Erika Tank, em função de seu cargo como vice-prefeita, teria acesso irrestrito aos setores da Prefeitura, e ações do governo atual teriam sido adotadas para beneficiar sua candidatura, violando a legislação eleitoral e causando um desequilíbrio no pleito.

A representação cita o artigo 73 da Lei Eleitoral, que proíbe uma série de condutas para impedir que ocupantes de cargos públicos utilizem bens e serviços da administração para vantagem própria ou de terceiros. Segundo o documento, houve desrespeito a essa regra, com o uso da estrutura pública em favor da campanha de Erika Tank e Bruno Bortolan.

Entre os exemplos citados está um vídeo postado nas redes sociais de Erika, em que ela, Bortolan e o prefeito Mario Botion aparecem dentro da obra do Centro Comunitário do Jardim Glória, um local de acesso restrito. Outro caso destacado foi a gravação em uma obra pública, a travessia entre o Parque Hipólito e o Boa Esperança, também com acesso limitado.

A denúncia também menciona o uso de servidores comissionados da Prefeitura em atos de campanha durante o horário de expediente. Um desses episódios teria ocorrido em um evento que contou com a participação da ex-primeira-dama do país. Além disso, o documento alega que funcionários públicos auxiliaram em tarefas de campanha, como em debates e registros de candidaturas, e enviaram mensagens de apoio ou ataque a adversários em aplicativos durante o horário de trabalho.

"A máquina pública tem sido utilizada a favor dos candidatos, em claro desrespeito às normas que vedam essas condutas aos agentes públicos", afirma a coligação na ação.

A coligação pede que seja aplicada uma multa aos envolvidos, além da cassação do registro de candidatura de Erika Tank e sua inelegibilidade. O processo, que faz referência a casos semelhantes, como o do prefeito de Campinas, Dario Saadi, que teve seu registro cassado, aguarda julgamento pela Justiça Eleitoral.

Confira a decisão judicial clicando aqui.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem