Casos de síndromes gripais crescem no outono / Foto: Shutterstock |
O aumento dos casos de síndromes gripais tem ocorrido com maior intensidade entre as crianças, inclusive com maior procura pelo Pronto Atendimento e internações em toda rede de saúde na região.
O médico pneumologista da Unimed Limeira, dr. Danilo Gullo Ferreira explica que as mudanças climáticas com as variações de temperatura, queda da umidade relativa do ar e a estiagem, típicos do início do outono, são agravantes para as doenças respiratórias e alérgicas, principalmente entre as crianças e idosos.
As doenças respiratórias podem ser alérgicas como asma e rinite ou infecciosas como gripes, resfriados, sinusites, faringites, amigdalites e pneumonias. De acordo com dr. Danilo, o aumento dos casos chegam a mais de 100% no número de atendimentos a pacientes com essas doenças e, por isso, os cuidados devem ser redobrados.
“Manter os ambientes arejados e limpos de poeira, lavar as mãos com frequência, evitar aglomerações, usar a máscara em locais de grande fluxo de pessoas, manter a hidratação e bons hábitos alimentares ajudam na prevenção”, destaca o pneumologista.
Com o objetivo de prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, o Ministério da Saúde alerta para a importância da imunização contra a gripe por meio da vacinação.
Conforme informações da pasta, hoje existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. O último causa apenas infecções respiratórias brandas. Já os vírus A e B são responsáveis por epidemias sazonais, com as registradas no período do outono e inverno.
O resfriado também é uma doença respiratória que frequentemente é confundido com a gripe. O quadro é causado por vírus diferentes, sendo os mais comuns, segundo o ministério, os rinovírus, os vírus parainfluenza e o vírus sincicial respiratório (VSR), que geralmente acometem crianças.